Apesar de estar no topo da audiência da Max, Kraven: O Caçador se tornou rapidamente um dos filmes mais criticados do universo Marvel produzido pela Sony.
Com uma expectativa já baixa após desastres como Morbius e Madame Teia, a produção estrelada por Aaron Taylor-Johnson conseguiu decepcionar ainda mais, entregando um filme que nem o selo “+18” conseguiu salvar.
Kraven: O Caçador – Uma bomba da Sony sobre um personagem Marvel
A história de Sergei Kravinoff, conhecido nos quadrinhos como Kraven, foi reinventada aqui como uma tentativa de criar um anti-herói “pró-animal”, mas sem a complexidade ou o carisma necessários para sustentar essa nova abordagem.
No lugar de um caçador obcecado por troféus (que é a principal característica do personagem nos quadrinhos) o filme apresenta uma versão confusa e desconectada do personagem — mais próximo de um Tarzan genérico do que de um vilão icônico da Marvel.
O roteiro tem uma estrutura apressada, personagens rasos e diálogos ruins. Até o elenco, que inclui nomes como Russell Crowe e Ariana DeBose, parece perdido diante de um material tão frágil.
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Para muitos críticos, Kraven: O Caçador não passa de mais um capítulo no ciclo de fracassos da Sony ao tentar construir um universo Marvel sem o Homem-Aranha.
Mais uma decepção para a coleção da Sony
Se Venom ainda conseguiu divertir parte do público com seu humor involuntário e Madame Teia virou piada nas redes sociais, Kraven nem isso entrega.
O filme é acusado de ser arrastado, repetitivo e tecnicamente problemático, com efeitos visuais amadores e uma direção sem inspiração. As poucas tentativas de ação mais sangrenta, não impressionam e pouco acrescentam ao enredo.
Para completar, a falta de cenas pós-créditos, algo quase obrigatório em filmes do gênero, sugere que nem mesmo os produtores apostavam em uma possível continuação.
Kraven já caminha para se juntar a outros títulos esquecíveis, destinado a ser lembrado apenas como mais um exemplo de como boas ideias podem ser desperdiçadas com execuções horríveis.
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