Desde que passou a investir em títulos originais, tem se tornado comum que a Netflix aposte em filmes de natal durante o mês de dezembro. Nesse sentido, “Natal Outra Vez” é a estreia mais recente da marca.
Com grandes estrelas do cinema e dramaturgia mexicanos, o longa se destaca pelas suas cenas divertidas e enredo contagiante. Alguns pontos do seu enredo, contudo, tem levantado suspeitas entre os assinantes brasileiros.
Conheça o enredo de “Natal Outra Vez”:
Homem que odeia o natal acorda todo ano durante a mesma época em filme original (Imagem: Divulgação/Netflix).
O enredo acompanha o cotidiano de Chuy, um homem rabugento que não é muito fã da época de Natal. Tudo muda, contudo, quando ele é enfeitiçado por uma fada e acaba acordando um ano depois – novamente no período de natal. Para completar, ele ainda não se lembra do que ocorreu nos últimos meses.
O mesmo fenômeno se repete por novas vezes, e Chuy percebe que está condenado a repetir todas as vésperas de natal por diversas vezes. Além disso, ele é forçado a lidar com as consequências do que ele fez nos outros dias do ano. Agora, o seu maior desafio é descobrir o que precisa fazer para quebrar esse ciclo.
Premissas do filme são iguais aos de “Tudo Bem no Natal Que Vem”
Premissas dos dois filmes são basicamente as mesmas (Imagem: Divulgação/Netflix).
Quem acompanha os sucessos nacionais lançados pela plataforma sabe que as premissas de “Natal Outra Vez” são exatamente iguais às do filme “Tudo Bem no Natal Que Vem”, lançado em 2020 pela plataforma de streaming.
Estrelado por Leandro Hassum, o filme nacional acompanha Jorge, que sofre um acidente na véspera de Natal e passa a acordar nos natais dos anos posteriores, sempre sem se lembrar do que ocorreu nos meses passados. Tal como em “Natal Outra Vez“, o filme acompanha a jornada do protagonista tentando quebrar a maldição.
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No caso do filme brasileiro, o roteiro se trata de uma ideia completamente original assinada por Paulo Cursino, que já trabalhou com Hassum em filmes como “O Candidato Honesto” (2014) e “Até Que a Sorte nos Separe” (2012). Já o longa mexicano tem o roteiro assinado por Juan Carlos Garzón Ocampo e Angélica Gudiño Aguilar.
Filme é realmente um plágio?
Discussão sobre ser plágio ou não requer análise de vários elementos (Imagem: Divulgação/Netflix).
Diferenças a parte, é inegável que os filmes possuem diversos elementos parecidos. Em alguns casos, até mesmo as sequências apresentadas são semelhantes ao longa brasileiro. Os desafios enfrentados pelo personagem no dia de natal e as consequências de suas ações anuais são elementos de enredo que aproximam bastante os dois enredos.
É claro que, como os dois filmes são produções originais da Netflix, a política da boa vizinhança pode impedir que os roteiristas de ambos os títulos travem batalhas acerca do possível plágio – mas essas semelhanças ainda prometem dar o que falar entre os assinantes da plataforma.
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