Nos bastidores de “Lost”, uma das séries mais influentes da TV e que está de volta ao catálogo da Netflix, um cenário de racismo e toxicidade foi revelado e abalou muitos fãs que acompanharam a série durante suas 6 temporadas.
Essas acusações emergem do livro “Burn It Down“, de Maureen Ryan, que expõe o ambiente conturbado liderado pelos showrunners Damon Lindelof e Carlton Cuse.
Entenda mais o caso aqui no Sobre Sagas.
Lost: um terreno fétil para “racismo”
Durante a produção de “Lost”, as disparidades raciais eram evidentes. Harold Perrineau, intérprete de Michael Dawson, relatou que os atores brancos recebiam prioridade nas tramas principais, enquanto personagens de minorias, como o seu, eram deixados em segundo plano.
De acordo com o site Business Insider, Perrineau revelou:
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Escolha abaixo:
Ficou bastante claro que eu era o cara negro. Daniel [Dae Kim] era o cara asiático. E então você tinha Jack, Kate e Sawyer”.
Ao manifestar sua insatisfação com o tratamento dado ao seu personagem — especialmente quanto à falta de preocupação com a busca de seu filho sequestrado — Perrineau foi demitido pouco depois.
Outros relatos apontam que, nos bastidores, personagens principais, todos brancos, eram considerados os “heróis”, e as contribuições de atores e escritores não brancos eram minimizadas, reforçando um ambiente discriminatório.
O que responderam os produtores da série, após essas acusações?
Damon Lindelof, um dos showrunners, reconheceu publicamente suas falhas em criar um ambiente de trabalho seguro e acolhedor. Em suas palavras:
Meu nível fundamental de inexperiência como gerente e chefe […] eu falhei nesse esforço” (veja mais no site Variety).
Ele admitiu que a série focava desproporcionalmente nos personagens brancos e expressou arrependimento pelas decisões tomadas. Por outro lado, Carlton Cuse, co-showrunner, disse estar profundamente triste por saber das experiências negativas, mas afirmou que não estava ciente dos comentários ofensivos, alegando que teria agido se soubesse.
Sobre a série “Lost”
“Lost”, exibida de 2004 a 2010, se destacou por sua narrativa complexa e inovadora, seguindo a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo em uma ilha misteriosa.
A série revolucionou a televisão com sua estrutura narrativa e recentemente voltou ao catálogo da Netflix e, desde então, é um sucesso de audiência.
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