Depois de 16 episódios acompanhando décadas da vida de Oh Ae-sun, os fãs de Se a Vida te Der Tangerinas finalmente se despediram do dorama mais tocante da temporada com um final digno do que foi a série.
Produzido pela Netflix e ambientado principalmente na Ilha de Jeju, o K-drama entregou uma história comovente de amor, perdas, reconciliação e amadurecimento, costurada ao longo de 70 anos da história moderna da Coreia do Sul. Confira os principais acontecimentos desse desfecho.
A despedida de Gwan-sik e o luto de Ae-sun
O momento mais marcante do final de Se a Vida te Der Tangerinas, é a morte de Gwan-sik, companheiro de vida de Ae-sun.
Já idoso e fragilizado, ele se despede da esposa com um pedido de desculpas por não ter conseguido oferecer uma vida melhor. Mas ela o tranquiliza: “Graças a você, eu nunca me senti sozinha nem por um dia”. A fala resume décadas de convivência marcada por apoio mútuo, pequenas alegrias e grandes sacrifícios.
O impacto da perda é profundo, mas Ae-sun não se rende à tristeza. Ao longo dos dias, ela encontra conforto nas memórias, nos gestos que Gwan-sik deixou preparados (como reorganizar os armários para facilitar sua vida sozinha) e nas presilhas de cabelo que ele lhe deu por toda a vida.
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Geum-myeong encontra seu próprio caminho
A trajetória da filha Geum-myeong também ganha encerramento no episódio final.
Após terminar com seu primeiro amor, Park Yeong-bum, por conta do preconceito da sogra, ela segue outro rumo. Mais tarde, reencontra Park Chung-seob, um artista que já havia cruzado seu caminho no passado.
Dessa vez, o timing está certo. Eles se apaixonam e se casam. Geum-myeong reflete sobre os dois relacionamentos: “O tamanho do amor era o mesmo. O que mudava era a temperatura. Foi essa temperatura que me permitiu ser eu mesma.”
Assim, a série entrega uma visão mais madura do amor — não como destino idealizado, mas como escolha diária de afeto e respeito.
A nova vida de Ae-sun após a viuvez
Mesmo após a morte do marido, Ae-sun encontra força para seguir em frente. Ela volta a escrever poesia e passa a dar aulas de escrita criativa para mulheres idosas em um asilo de Jeju.
Lá, é chamada de “professora” pela primeira vez na vida — um reconhecimento que simboliza tudo o que ela poderia ter sido, caso tivesse tido as mesmas oportunidades que ofereceu à filha.
Seus poemas, marcados pelas cicatrizes de uma vida real, são finalmente publicados após seus filhos os mandarem para uma editora, o que fecha o arco de seu sonho da adolescência de ser uma poetisa reconhecida.
Além disso, Geum-myeong compra a antiga casa da família, permitindo que a mãe volte a morar no lar onde tudo começou. A vida não volta a ser como era, mas ela encontra sentido em pequenos rituais, nas lembranças e no afeto que a rodeia.
A simbologia das presilhas e o legado do amor
As presilhas de cabelo se tornam um símbolo recorrente no final do dorama. Ao longo da vida, Gwan-sik presenteia Ae-sun com diferentes presilhas, e ela raramente aparece sem uma.
Após sua morte, pela primeira vez, ela não usa nenhuma. Mas aos poucos, volta a usá-las — como uma forma de manter viva a memória e o carinho do marido.
A aparição simbólica de Chloe Lee
Um detalhe curioso do final é a presença de Chloe Lee, a editora para quem os filhos de Ae-sun enviam seus poemas.
Enquanto lê os poemas, Chloe Lee relembra que, quando era criança encontrou um anel perdido, que coincidentemente, era de Ae-sun.
O grande plot vem quando o público percebe que a personagem é interpretada pela mesma atriz que fez o papel da mãe de Ae-sun — sugerindo uma reencarnação simbólica ou um ciclo de conexão espiritual entre mãe e filha.
Chloe, ao ler os poemas, se emociona sem saber exatamente o motivo. É uma cena que toca profundamente o espectador que acompanhou toda a história.
Se a Vida te Der Tangerinas não termina com um final convencionalmente “feliz”, mas nada de grandes tragédias acontecem. Apenas a vida, simples e agridoce como ela é.
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